domingo, 24 de janeiro de 2010

Cantada digital - Twitter, MSN, telefone ou vídeo-chamada

Quando o assunto é impressionar, conquistar ou apenas corresponder uma expectativa quando alguém lhe diz alguma coisa direta e sincera e não está ao vivo, sua resposta deixará diferentes impressões dependendo diretamente do meio de comunicação que está usando. A ideia não é nova. Quando as pessoas se correspondiam através de cartas ou pessoalmente o resultado era o mesmo, hoje em dia temos apenas novas formas de comunicação, mas o resultado é o mesmo de 100 anos atrás. Explico: Se alguém lhe faz uma pergunta cuja resposta influenciará diretamente nos atos e expectativas seguintes, sua resposta terá diferentes impactos dependendo do meio de comunicação escolhido, exemplos: Se for uma DM (Direct Message) do Twitter ou um SMS você terá todo o tempo do mundo para responder e causar a exata impressão que deseja. Poderá pesquisar os aspectos da pergunta no Google, trocar ideias com amigos, e refletir a vontade. Sua resposta será simples, fria e objetiva, pois não terá sua voz, seu rosto e nem pressa. Caso o diálogo esteja fluindo pelo MSN ou qualquer outro comunicador instantâneo, você não terá muito tempo para responder, caso contrário causará uma péssima impressão. A resposta precisa ser rápida e eficaz, e nem todo mundo tem essa capacidade. Mas mesmo assim, o interlocutor não estará ouvido sua voz nem vendo sua cara, o que lhe dará bastante espaço para manobras. Caretas, dúvidas e gestos serão tolerados. Partindo para o telefone ou conversa via voz pelo computador o espaço para manobras ficará quase nulo. Um suspiro diferente, uma rápida pausa ou ainda uma pequena alteração no tom da voz será suficiente para desencadear uma reação adversa ao planejado ou esperado. Você precisa ser muito rápido, direto e convincente. Por último, o mais comprometedor e mais perigoso (ou mais objetivo) meio de comunicação, é sem dúvida a vídeo-chamada. Neste ponto amigo, não há espaço para nada. Sua reação será imediatamente percebida. Não adianta tentar explicar uma cara de espanto ou de interrogação quando ela não for esperada pelo outro lado. Não é à toa que grandes empresas promovem reuniões decisivas via videoconferência. É a melhor maneira de não estar ao vivo com o interlocutor, mas ter a oportunidade de observar todas as suas reações. O importante é que não existe regra para qual recurso utilizar. Tudo depende do momento e do objetivo a ser alcançado. Mas uma coisa é certa: Sua escolha poderá evitar ou causar muita dor de cabeça, pense nisso.