sexta-feira, 26 de abril de 2013

O que vale pra você, não vale pra mim. E agora?

Consumir, consumir, consumir. Mas será que prestamos atenção na relatividade dos valores dos produtos e serviços que consumimos, quando comparamos seus preços?

Vou explicar melhor. Com o mesmo dinheiro que se compra um celular top de linha, você pode assinar o Netflix por 14 anos!

Pensando nestas distorções fiz uma lista com comparativos deste tipo. Vamos lá.

Um iPad pode custar 2.000 dinheiros. Com este montante podemos comprar duas máquinas de lavar roupa da Brastemp. Cada uma dura pelo menos 10 anos. Sendo assim, o que prefere: lavar sua roupa por 20 anos ou comprar um tablet que vai te atender por uns 3 anos?

Outro dia comprei um puff na Etna para colocar os pés enquanto assisto TV. Ele custou 40 dinheiros, o mesmo que duas Mc Ofertas. A diferença é que o Puff vai durar pelo menos 5 anos e a Mc Oferta acaba em 10 minutos.

Um jantar+bebida em um bom restaurante custa facilmente 100 dinheiros, o mesmo que gastaria para receber a revista InfoExame durante 1 ano inteirinho: 12 meses de informação vs 1 hora de prazer gastronômico.

Um Carro com três anos de uso, pouco rodado, completão, pode custar quase metade de um mesmo modelo zero Km. Como assim? um não oferece o dobro do outro em nada.

Um tanque cheio de gasolina custa 150 dinheiros. Bom, esse nem precisa comentar.

Seria interessante se cada coisa custasse aquilo que ela vale pra cada um. Exemplo: Um ingresso para um jogo de futebol não vale muita coisa pra mim, mas é precioso para um torcedor fanático. Não parece errado pagarmos o mesmo valor pelo mesmo ingresso?

Pode parecer estranho pois estamos acostumados com os motivos tradicionais que precificam um produto/serviço: custos, impostos, lucro, mais o fator oferta/demanda. Mas eu acredito que no futuro isso pode ser visto de forma diferente. O ingresso tem que custar menos para o fanático! Consequentemente mais ingressos serão vendidos e mais clientes ficarão satisfeitos (e muito provavelmente o lucro obtido será o mesmo ou maior).

Mas como definir este valor se a princípio o cliente que definiria se o produto tem mais ou menos valor para ele? se eu tivesse a resposta escreveria uma tese, ganharia um nobel e ficaria famoso (e talvez, rico).

Alguém mais lembra de alguma distorção de valores?





Finalmente temos argumentos para determinar a morte do PC

"Samsung's proven repeatedly that people don't care about build quality, or at least will overlook it in favor of features and performance, but the landscape's different now. The HTC One is a powerful, feature-rich device that is also beautiful and classy, while Samsung's handset feels like an overpowered children’s toy."
Fonte: The Verge (link abaixo).

Resumo da ópera: Todos possuímos smartphones do século passado. Ok, alguns estão com 01 pé no no século atual, mas esta nova geração de HTC One, Galaxy S4, Sony ZQ e Motorola RAZR HD virou definitivamente um PC na mão da galera. E isso muda TUDO. Falar de revolução em dispositivos móveis toma outra dimensão agora, ou seja, entrei no coro "a era PC está chegando ao fim". E quem me conhece sabe que sou conservador.


Não se prendam somente aos detalhes estéticos ou de qualidade dos materiais usados nos aparelhos. O que realmente faz diferença são os aplicativos embarcados. O HTC, por exemplo, possui um aplicativo que substitui pra sempre todos os controles remotos da sua casa.


Peço perdão aos Apple maníacos (eu tenho um iPhone 4), mas hoje, dia 26/04/2013, a Apple não merece estar neste post. Espero que em breve ela faça por merecer seu lugar.


P.S: Quem discordar, eu discordo.


www.theverge.com/2013/4/24/4257254/samsung-galaxy-s4-review

www.theverge.com/2013/4/8/4196446/htc-one-att-lte-review