terça-feira, 2 de setembro de 2014

Web 2014 - Era de transição



A internet passa por um momento de intensas mudanças. Quem, como eu, acompanhou tudo desde o início vai entender melhor do que estou falando.
Os últimos 24 meses foram impressionantes em termos de novos usuários, novas formas de conexão e quebras de paradigmas. Sabiam ou perceberam como o e-mail perdeu a força? Jovens usuários usam e-mail basicamente para fins profissionais. Como eles se comunicam? Facebook, WhatsApp e similares.

Mas vamos começar do começo. A explosão nas vendas de smartphones (celulares com capacidade real e ampla de conexão à internet) foi sem dúvida o principal motivador de toda a mudança que anuncio. Ela trouxe milhares de novos usuários para a rede, e com eles, novos costumes. Números recentes mostram que mais da metade do Brasil está acessando a internet de alguma forma e as estatísticas da Anatel explicam isso: Dos 276 milhões de celulares ativos, 122 milhões possuem conexão 3G (o dobro de 2012) e quase 4 milhões já estão com 4G (os números são de julho/2014 e estão disponíveis em anatel.gov.br). Todos sabemos que nem sempre a conexão móvel está disponível, mas bem ou mal são 126 milhões de pessoas aptas a usar redes sociais, e-mail e comunicadores instantâneos, apenas no Brasil (sem contar os acessos fixos), pois os números mundiais já passaram da casa dos 2 BILHÕES de usuários. 

 E isso muda tudo.

Os novos usuários chegam sem manias, sem vícios e experimentam de tudo, além de aceitar dicas dos veteranos mais próximos, que muitas vezes são quase novatos e pouco conhecem.
Na época da internet moleque, de raiz, nós visitávamos os sites prediletos, conversávamos via MSN e ICQ, sem falar nos e-mails, muito frequentes. Hoje em dia a moda é postar selfie, criar meme, trolar a vida alheia, criar usuários e histórias fake, consumir a vida das (pseudo) celebridades, se expor e conversar muito via texto.

Eu costumo dizer que só existem três tipos de usuários na rede: Os narcisos os carentes e os curiosos. Sempre foi e continua sendo assim. A diferença é que as ferramentas atuais, praticamente todas baseadas no conceito de redes sociais, potencializaram esses perfis. A facilidade para postar uma foto ou um vídeo faz com que a exposição aumente, assim como a interação dos demais, e esse ciclo é frenético.

Com dinheiro em caixa e uma equipe inspirada, o Facebook vem se tornando um enorme catalizador de usuários e recursos, não só com sua ferramenta principal, mas também com Instagram, WhatsApp e Messenger. O modelo de rede social parecia enfraquecido com a queda do Orkut, o fracasso de muitos serviços e a entrada dos familiares mais velhos no Facebook (que parecia afastar os mais novos e mais ativos), mas o site azul conseguiu provar que terá vida mais longa, quando mostrou no seu balanço uma receita expressiva no ambiente móvel. Com a confiança dos investidores reestabelecida, e cerca de 1,2 bilhões de usuários, seu poder e influencia não param de crescer. Para os novos usuários, não importa a idade, nada como um ambiente repleto de interação, imagens, fofocas e assunto para todos os gostos. As empresas também estão tirando proveito, apesar de algumas já começarem a questionar a real viabilidade dos investimentos feitos por lá. Mas não se engane, mesmo enorme, uma hora o conceito pode exaurir suas possibilidades e fracassar.

Misturando milhares de novos usuários, com perfis socioeconômicos dos mais variados e com conexões cada vez mais presentes, temos um mundo de informações que navegam na velocidade da luz, muitas vezes sem nenhum tipo de controle ou senso crítico. As relações se tornaram mais voláteis, a privacidade morreu faz tempo, o bom senso está em baixa e as oportunidades para aparecer, ganhar dinheiro, criar polêmicas e se informar melhor, estão em alta. Cabe a cada um escolher como aproveitar o momento.

Está claro pra mim que estamos em uma fase de transição, e tentar adivinhar a próxima etapa é arriscado. Mas é certo que a internet será cada vez mais presente, disponível em produtos dos mais diversos e aposto em uma descentralização de serviços e pontos de acesso.

A única certeza que tenho hoje é que estamos em plena mudança. Aconteça o que for, a maneira como usamos a internet, pessoal e profissionalmente, será bem diferente em um futuro próximo. É esperar para ver.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O que vale pra você, não vale pra mim. E agora?

Consumir, consumir, consumir. Mas será que prestamos atenção na relatividade dos valores dos produtos e serviços que consumimos, quando comparamos seus preços?

Vou explicar melhor. Com o mesmo dinheiro que se compra um celular top de linha, você pode assinar o Netflix por 14 anos!

Pensando nestas distorções fiz uma lista com comparativos deste tipo. Vamos lá.

Um iPad pode custar 2.000 dinheiros. Com este montante podemos comprar duas máquinas de lavar roupa da Brastemp. Cada uma dura pelo menos 10 anos. Sendo assim, o que prefere: lavar sua roupa por 20 anos ou comprar um tablet que vai te atender por uns 3 anos?

Outro dia comprei um puff na Etna para colocar os pés enquanto assisto TV. Ele custou 40 dinheiros, o mesmo que duas Mc Ofertas. A diferença é que o Puff vai durar pelo menos 5 anos e a Mc Oferta acaba em 10 minutos.

Um jantar+bebida em um bom restaurante custa facilmente 100 dinheiros, o mesmo que gastaria para receber a revista InfoExame durante 1 ano inteirinho: 12 meses de informação vs 1 hora de prazer gastronômico.

Um Carro com três anos de uso, pouco rodado, completão, pode custar quase metade de um mesmo modelo zero Km. Como assim? um não oferece o dobro do outro em nada.

Um tanque cheio de gasolina custa 150 dinheiros. Bom, esse nem precisa comentar.

Seria interessante se cada coisa custasse aquilo que ela vale pra cada um. Exemplo: Um ingresso para um jogo de futebol não vale muita coisa pra mim, mas é precioso para um torcedor fanático. Não parece errado pagarmos o mesmo valor pelo mesmo ingresso?

Pode parecer estranho pois estamos acostumados com os motivos tradicionais que precificam um produto/serviço: custos, impostos, lucro, mais o fator oferta/demanda. Mas eu acredito que no futuro isso pode ser visto de forma diferente. O ingresso tem que custar menos para o fanático! Consequentemente mais ingressos serão vendidos e mais clientes ficarão satisfeitos (e muito provavelmente o lucro obtido será o mesmo ou maior).

Mas como definir este valor se a princípio o cliente que definiria se o produto tem mais ou menos valor para ele? se eu tivesse a resposta escreveria uma tese, ganharia um nobel e ficaria famoso (e talvez, rico).

Alguém mais lembra de alguma distorção de valores?





Finalmente temos argumentos para determinar a morte do PC

"Samsung's proven repeatedly that people don't care about build quality, or at least will overlook it in favor of features and performance, but the landscape's different now. The HTC One is a powerful, feature-rich device that is also beautiful and classy, while Samsung's handset feels like an overpowered children’s toy."
Fonte: The Verge (link abaixo).

Resumo da ópera: Todos possuímos smartphones do século passado. Ok, alguns estão com 01 pé no no século atual, mas esta nova geração de HTC One, Galaxy S4, Sony ZQ e Motorola RAZR HD virou definitivamente um PC na mão da galera. E isso muda TUDO. Falar de revolução em dispositivos móveis toma outra dimensão agora, ou seja, entrei no coro "a era PC está chegando ao fim". E quem me conhece sabe que sou conservador.


Não se prendam somente aos detalhes estéticos ou de qualidade dos materiais usados nos aparelhos. O que realmente faz diferença são os aplicativos embarcados. O HTC, por exemplo, possui um aplicativo que substitui pra sempre todos os controles remotos da sua casa.


Peço perdão aos Apple maníacos (eu tenho um iPhone 4), mas hoje, dia 26/04/2013, a Apple não merece estar neste post. Espero que em breve ela faça por merecer seu lugar.


P.S: Quem discordar, eu discordo.


www.theverge.com/2013/4/24/4257254/samsung-galaxy-s4-review

www.theverge.com/2013/4/8/4196446/htc-one-att-lte-review


domingo, 20 de janeiro de 2013

Mulher de Verdade



Criar estereótipos e conceitos é arriscado e polêmico, mas vou tentar assim mesmo.

Visite os grandes portais web, leia as revistas de grande circulação, assista um pouco de TV e perceberá que o padrão estético feminino imposto pela mídia está criando uma geração de mulheres neuróticas por quadríceps enormes, barriga tanquinho e seios deformados. E para piorar elas são chamadas de Musas! fiz um pequeno painel para ilustrar:



Sendo assim eu peço: não desperdice tempo e dinheiro para fazer isto com seu lindo e natural corpo. Acredite, homem (hetero) não quer uma mulher com a coxa maior e mais dura que a dele, com gomos de músculos na barriga, com uma bunda demasiadamente malhada que emenda com a perna nem com seios deformados que não sabem mais pra onde olham. Você é linda naturalmente, cada uma do seu jeito. Os efeitos que a lei da gravidade produz no seu corpo são harmônicos. Nada contra pequenas correções que crie alguma harmonia que não veio de fábrica, mas não precisa mudar a essência do seu corpo. Sabe por que? porque o velho clichê é o mais verdadeiro: Tem gosto pra tudo! Não é exagero, é uma constatação. O que é feio pra mim, pode ser bonito pra você.


Muitas mulheres (acho que a maioria) usam o argumento de que se produzem para elas mesmas ou para outras mulheres. Somos animais com instintos naturais que precisam ser preservados, ou seja, o objetivo é chamar a atenção do parceiro(a) que deseja ou que já possui. Claro que o bem-estar é importante e você precisa se sentir bem com o corpo e a roupa que está usando, mas o objetivo final tem que ser o parceiro(a). Já ouvi dizer que vocês se embelezam para causar insegurança na concorrência. Desde que não se torne uma obsessão, sem problemas. E continuem se produzindo, a gente adora, pois Mario Lago que me perdoe, mas Amélia não era mulher de verdade.

Levando para este raciocínio, o ideal seria chamar a atenção de um parceiro(a) que goste de você como é, caso contrário será escrava de todos os artifícios que a deixa com a aparência artificial que o parceiro(a) aprendeu a gostar. Ou você acha que as marombeiras da foto ficarão assim pra sempre só tomando shake da Herbalife?

Deixa eu quebrar mais um mito: homem (hetero) não está nem aí pra celulite. talvez pelo fato de que 98% das mulheres têm e ela passa a fazer parte do corpo assim como uma... orelha. "Ah, mas eu não quero olhar no espelho e ver celulite!". Preocupe-se com seu cheiro, seu charme (que só você tem) e seu bom humor, o resto a gente releva, pode acreditar. Ser nossa Mulher de Verdade no quesito aparência é muito mais fácil do que você pensa. Gaste suas energias com sua mente que o corpo acompanha (aliás, vamos procurar fazer o mesmo). Entretanto, claro que uma Mulher de Verdade não é feita só de aparência. Vários detalhes do seu comportamento serão somados à sua imagem para criar o resultado ideal.

Neste aspecto queria aproveitar para chamar a atenção de uma coisa que observo e discuto com os amigos ultimamente. Muitas mulheres estão caminhando para ser o homem da relação (não só fisicamente) e isto péssimo. Mas vou deixar este complemento para outra hora. Para adiantar deixo um ótimo texto sobre o assunto e que completa o conceito que tentei criar neste post de como é uma Mulher de Verdade, física e mentalmente: http://on.fb.me/UI79Sx.


P.S: Não fiz uma pesquisa com 1.200 homens nos principais centros urbanos do país para montar o texto. São MINHAS opiniões, portanto podem não coincidir com os demais leitores do Blog.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lamentos contemporâneos (ou não)




A palavra capital vem do latim capitale (derivado de capitalis) que vem do proto-indo-europeu kaput, que quer dizer "cabeça", em referência às cabeças de gado, antiga medida de riqueza.

Há tempos vivemos em um mudo 110% capitalista, onde absolutamente tudo que se faz, deseja, realiza, escolhe, projeta, propõe, sonha, depende do dinheiro. 

Apesar de óbvia, esta dependência do dinheiro provoca situações que nem sempre percebemos ter sido culpa dele. As relações interpessoais estão viciadas pelo dinheiro e por mais que se evite não conseguimos fugir. É interessante assistir pessoas que passam a vida negando que precise dele para ser feliz ou apenas para viver decentemente e no momento seguinte, em que consegue ter mais acesso a ele, muda de conceito e passa a tê-lo como guia, como objetivo primário de vida. Em contra partida, aqueles que um dia tiveram resmungam pelos cantos e alfinetam os que estão em melhor situação. Como diz um amigo, estes são os "foi, era e tinha".

Nada escapa da dependência do dinheiro, nem mesmo relações mais desprovidas de interesse como amizade, família, namoro e casamento. E pense bem antes de achar que falei besteira, caso contrário vai tomar muita porrada da vida.

Não ache que estou falando apenas do problema gerado pela falta do dinheiro. Quem tem também passa aperto, e isto gera um impasse: Melhor com ele ou sem ele? Claro, com ele. Mas não se iluda achando que isto resolve seus problemas, porque outros serão criados, e nem sempre serão mais fácies de gerenciar do que aqueles que acompanham a falta do dinheiro.

Pense bem nas situações absurdas em que o dinheiro é pré-requisito nos dias de hoje: Ele define quantos filhos você pode ter.

A solução para estes impasses eu não tenho. E se tivesse não contaria, venderia, afinal de contas tudo depende de dinheiro.




sábado, 11 de junho de 2011

O fantástico mundo de Mark




Estava lendo uma matéria sobre o f-commerce, o serviço de e-commerce do Facebook, e compartilhei a notícia com alguns amigos, que assim como eu, não são apaixonados pelo FB. Um deles imaginou como será o mundo se a coisa continuar assim na jovem empresa azul e fez a seguinte previsão:

No futuro a web vai migrar para o Facebook. Quando você ligar o computador, o login do Windows ou do Mac estará integrado ao FB. Um novo campo será criado na certidão de nascimento com o login e senha do novo cidadão. Criminosos terão seu acesso suspenso pelo próprio Mark, ao invés de serem presos. E-mails deixarão de existir, pois serão substituídos por wallposts e direct messages. Apesar de não ser possível efetuar nenhum tipo de busca, as pessoas acharão isto muito mais legal (para quem não percebeu ainda, não é possível fazer buscas no conteúdo do FB). Todos os sites terão a mesma cara quadradinha com elementos azuis. Os usuários de Linux, em revolta, se manterão à parte deste movimento e criarão (em C++) uma internet só para eles.
Mas ainda bem que isso vai durar pouco, afinal de contas o mundo acaba em 2012.

Brincadeira ou não, o mundo torce para que meu amigo @cassianorabelo esteja errado.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A tal da relevância



Fico vendo esta ascensão absurda do Facebook, onde analistas, “especialistas”, businessman e usuários fanáticos não se cansam de chamar a atenção para o valor de mercado da empresa, seu número de usuários e suas ferramentas inúteis, e fico pensando se isso faz algum sentido.

Será que estas pessoas já pararam para pensar em um dos quesitos mais importantes? Relevância. Acredito que não.

O Facebbok é bacana? Sim. O Facebook tem um porrilhão de usuários? Sim. Ele ajuda a encontrar amigos? Sim. Ele está montando uma poderosa base de dados capaz de identificar cada vez melhor o alvo de seus anúncios? Sim. Mas e daí?! Eu sinto que muita gente usa o FB apenas para não ficar fora de moda. Se for isso mesmo, o modelo não se sustenta no longo prazo.

Outra mania hoje em dia é comparar o FB com o Google e com a Apple. É neste ponto que fica mais engraçado ainda. Vamos analisar:

O que a Apple fez de relevante para a sua vida até hoje? Ah sim, ela criou meia dúzia de equipamentos realmente fantásticos, com design, tecnologia e usabilidade de destruir qualquer concorrente. Inegável. Mas imaginemos que a Apple nunca existiu ou que ficou limitada a desenvolver apenas seus computadores. O que teria mudado na sua vida? Eu respondo para você: NADA! Não adianta gritar, me odiar ou parar de ler o post. Um iPod, um iPhone ou um iPad não são relevantes na sua vida. Vamos aos contra argumentos: “ah, mas se não fosse o iPod os tocadores de música digital nunca teriam existido”, ou “sem o iPhone a indústria de celulares teria parado no tempo, ou “sem o iPad minha vida não teria mais graça”. Percebe como os argumentos são fracos? Claro que mais cedo ou mais tarde uma empresa passaria a colocar os arquivo MP3 (que já existiam há séculos) em um equipamento portátil, claro que Nokia, Motorola, Sony, etc, continuariam evoluindo os celulares e claro que....bom, o iPad eu nem vou discutir. É claro que neste cenário imaginário os equipamentos teriam menos charme e seriam menos práticos de usar. Ma e daí? isto seria irrelevante na sua vida. Ok, tem um punhado de empresas faturando às custas dos brinquedos da Apple, e como toda regra tem exceção, para elas os gadgets são relevantes.

Quando o assunto é o Facebook, fica ainda mais fácil desmontar a teoria de que ele “é vital para o ser humano”. Pra início de conversa, pelo menos para os brasileiros não teria mudado absolutamente nada, pois o Orkut já existia por aqui e cumpria o mesmo papel. Lá fora terá sucesso até aparecer outra ferramenta que caia no gosto popular. Foi assim com o Orkut no Brasil.

Onde estou querendo chegar com toda essa idéia contrária a da maioria, é que, de relevante mesmo no mundo digital, só o Google. Deixe a raiva de lado, pare, respire fundo e pense por 3 minutos o que seria da sua vida, principalmente profissional, sem o Google e todas as suas ferramentas. Pensou? Pensa com calma...

Todos nós que começamos uma vida profissional mais intensa depois de 2000 estaríamos FUDIDOS, seríamos menos eficientes, gastaríamos muito mais tempo para executar tarefas que hoje em dia são consideradas triviais. Já imaginou o tempo que gastaria para montar qualquer relatório ou documento importante sem o PageRank? O que seriam dos blogueiros sem o Adsense (e outras ferramentas)? O tanto a mais de gasolina e tempo que gastaria para chegar a um lugar que nunca foi antes sem o Maps? O que seria de cinco anos de e-mails guardados sem o Gmail? (peça um usuário de Hotmail para localizar um arquivo anexado ou vários e-mails que fazem parte de um mesmo assunto, depois me conta). Isto sem contar todos os benefícios na vida privada de cada um.
Estou querendo chamar atenção apenas para as ferramentas que considero realmente relevantes. Porque se fosse falar de todas as que eles já criaram até hoje, o post viraria um livro chato. Por isso que, pra mim, geniais mesmo são Sergey e Larry. O resto é um punhado de nerds criativos e suas ferramentas legais, que caso não existissem, não fariam lá muita diferença.

Antes que algum Microsoftiano venha conversar borracha, ela não entrou neste post pelo simples fato de não ter, nem nunca ter tido, nenhuma relevância com ferramentas online.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

F1, seus sons e imagens

Post rápido apenas para compartilhar este vídeo, absolutamente obrigatório para os amantes da F1, do ronco dos motores e de belas imagens.

Assista em HD, com o som bem alto e tela cheia. Boa diversão!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Deu Tiririca


Ok, Vocês venceram, deu Tiririca na mosca, mesmo no segundo turno.
Agora é esperar pra ver.


Um abraço do blogueiro que continua sendo, sem medo de ser feliz, oposição.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Errata

Este blogueiro (cof cof) vem feliz da vida reconhecer que falou um monte de besteira no post anterior.
Aproveita para dizer que ficará na torcida para ter errado ainda mais.

Até dia 31.

domingo, 5 de setembro de 2010

Mais oito anos - Sassá Mutema e Tiririca




Dilma é nossa presidente. Ou seria presidenta? Pouco importa. A verdade é que a popularidade conquistada por Lula na sua desenfreada compra de votos ao custo do bolsa família e muitos concursos públicos, foi suficiente para eleger uma porta. “Ah, mas a eleição só acontece no dia 03 de Outubro, como pode afirmar isso?” Afirmaria mesmo que o candidato de Lula fosse o Tiririca, daria na mesma.

Seus defensores certamente não estarão lendo este texto daqui em diante, pois este é o perfil de quem admira nosso molusco. Eles adoram tapar o sol com a peneira e só enxergam o que lhes interessam.

Comecei a acompanhar política nas eleições de 1989. Lembro que fiquei anotando os resultados parciais de apuração em papéis de rascunho até a vitória de Collor ser anunciada. De lá pra cá me acostumei a ser situação, pois apesar do episódio da poupança e dos desvios de verba, Collor fez coisas importantes, pena que era meio louco e podre demais para dar sequência. De Itamar até 2002 o país se estruturou, apesar de todas as crises internacionais que atravessou e entregou tudo pronto para Lula. Desde então está sendo um saco ser oposição. Ultimamente alcançou um ponto inacreditável, pessoas que compartilham das minhas idéias estão com vergonha de se manifestar em público de tão minoria que se tornaram. Triste demais. Lula deixará o palácio como um legítimo rei, supremo, absoluto, perfeito, um verdadeiro Sassá Mutema.

Não vou reclamar de episódios envolvendo desvios de verba, mensalões, etc, porque em todo governo sempre existiu e sempre existirá. O que me irrita é a pose de santo, o mapeamento político de empresas e instituições, o aproveitamento do super favorável momento econômico mundial como pano de fundo para o crescimento da economia (não estou falando de 2009, claro), exposição do Brasil ao ridículo com as gafes internacionais (custava aprender inglês nesses oito anos?). Pergunta para o Eike se ele teria coragem de fazer uma negociação internacional através de um intérprete. Sim, o país deveria ser tratado como uma empresa, sempre.

Não sou oposição só de pirraça, votei no Lula em 2001, só no primeiro turno, mas votei. Escrevo isso tudo porque realmente acredito que ele não fez praticamente nada que prestasse em dois mandatos para ser venerado como é hoje. Como se não bastasse ganhou poderes para eleger essa senhora que não sabe nem falar em público.

Bola pra frente, tenho mais oito anos para reclamar das besteiras que eles certamente farão e torcer para que a atual oposição se reinvente e consiga tirar essa corja de lá, ou seja, minha próxima chance se virar situação só virá quando estiver com 41 anos. Meus filhos estarão se preparando para viver em um país endividado até o pescoço e convivendo com um governo tão real quanto a foto lá de cima.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Se o mundo fosse quadrado...

Não vou tecer comentários, assistam e tirem suas conclusões.
Diversão garantida!


domingo, 24 de janeiro de 2010

Cantada digital - Twitter, MSN, telefone ou vídeo-chamada

Quando o assunto é impressionar, conquistar ou apenas corresponder uma expectativa quando alguém lhe diz alguma coisa direta e sincera e não está ao vivo, sua resposta deixará diferentes impressões dependendo diretamente do meio de comunicação que está usando. A ideia não é nova. Quando as pessoas se correspondiam através de cartas ou pessoalmente o resultado era o mesmo, hoje em dia temos apenas novas formas de comunicação, mas o resultado é o mesmo de 100 anos atrás. Explico: Se alguém lhe faz uma pergunta cuja resposta influenciará diretamente nos atos e expectativas seguintes, sua resposta terá diferentes impactos dependendo do meio de comunicação escolhido, exemplos: Se for uma DM (Direct Message) do Twitter ou um SMS você terá todo o tempo do mundo para responder e causar a exata impressão que deseja. Poderá pesquisar os aspectos da pergunta no Google, trocar ideias com amigos, e refletir a vontade. Sua resposta será simples, fria e objetiva, pois não terá sua voz, seu rosto e nem pressa. Caso o diálogo esteja fluindo pelo MSN ou qualquer outro comunicador instantâneo, você não terá muito tempo para responder, caso contrário causará uma péssima impressão. A resposta precisa ser rápida e eficaz, e nem todo mundo tem essa capacidade. Mas mesmo assim, o interlocutor não estará ouvido sua voz nem vendo sua cara, o que lhe dará bastante espaço para manobras. Caretas, dúvidas e gestos serão tolerados. Partindo para o telefone ou conversa via voz pelo computador o espaço para manobras ficará quase nulo. Um suspiro diferente, uma rápida pausa ou ainda uma pequena alteração no tom da voz será suficiente para desencadear uma reação adversa ao planejado ou esperado. Você precisa ser muito rápido, direto e convincente. Por último, o mais comprometedor e mais perigoso (ou mais objetivo) meio de comunicação, é sem dúvida a vídeo-chamada. Neste ponto amigo, não há espaço para nada. Sua reação será imediatamente percebida. Não adianta tentar explicar uma cara de espanto ou de interrogação quando ela não for esperada pelo outro lado. Não é à toa que grandes empresas promovem reuniões decisivas via videoconferência. É a melhor maneira de não estar ao vivo com o interlocutor, mas ter a oportunidade de observar todas as suas reações. O importante é que não existe regra para qual recurso utilizar. Tudo depende do momento e do objetivo a ser alcançado. Mas uma coisa é certa: Sua escolha poderá evitar ou causar muita dor de cabeça, pense nisso.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Enquanto isso no tabuleiro de War...


Uma menina de saia curta parou o país, dois meses antes do BBB 10 e uma semana antes de A Fazenda 2. Geysi está usando e abusando da mídia sem assunto que toma conta do Brasil. Profissionais sérios foram obrigados a dar espaço em seus programas, não para discutir o que interessa, que é a atitude da universidade que expulsou a menina, mas para erguê-la ao estrelato.

Do outro lado do mundo, a China censurou ninguém menos que Barack Obama. E o motivo, apesar de óbvio, define muita coisa: A China tem tanta certeza de que é a bola da vez na linha de sucessão para a eleição de maior potência do planeta, que se deu o direito de calar a boca de um presidente norte americano. Um dos motivos desta certeza toda é que os chineses são hoje os maiores credores dos EUA, com cerca de 800 bilhões de dólares em títulos do governo.

E por fim, a famosa blogueira Belle de Jour, que narrava as aventuras sexuais de uma prostituta de luxo e virou livros e série de TV, revelou sua identidade oculta. Ela é uma bem sucedida cientista que fez questão de deixar bem claro em seu blog: “Paguei todos os meus impostos enquanto prestei serviços sexuais”.

Ou seja, A China está se posicionando estrategicamente para dominar o mundo, na Inglaterra as prostitutas emitem nota fiscal e no Brasil paramos para assistir a ascensão de uma estrela chamada Geysi.

Tudo é uma questão de foco.

domingo, 6 de setembro de 2009

Saddam, Clodovil e Dercy Gonçalves


Dolores Gonçalves Costa, também conhecida como Dercy Gonçalves completaria 104 anos em 2009. Eu, aos 32 anos, fico imaginando o que viveria pela frente até alcançar a marca da Dercy. Mas isso seria trivial demais para ganhar um post.

Pensei então em escrever sobre os 32 anos da Dercy, ou melhor, de como era o mundo quando ela tinha a minha idade.

Era 1937 e coincidências a parte, no fim daquele ano Getúlio Vargas mandou fechar o congresso e instaurou o Estado Novo. 72 anos depois o congresso (não podemos nos esquecer do Senado também) está chafurdando na lama, e mesmo aberto tem ares de fim de festa.

Os EUA testavam o New Deal de Roosevelt, plano para curar a ressaca do crash de 1929. Foi também em 37 que a GM assinou seu atestado de morte, cedendo à pressão de grandes greves, dando as mãos ao Estado e fortalecendo os sindicatos, que mais tarde ajudaram os operários a sufocar os custos da folha de pagamento com benefícios impagáveis nos dias de hoje.

Vieram ao mundo naquele ano, personalidades como Saddam Hussein, Clodovil Hernandes e o pai do Dado Dolabela. Se tivessem nascido no mesmo bairro talvez Saddam não virasse um ditador, Clô não teria ficado tão veado e hoje em dia entenderíamos melhor porque o Dado gosta de bater nos outros e ao mesmo tempo é metrosexual (Saddam +Clô?)

E por fim: Já imaginaram a Dercy aos 32 anos usando as ferramentas de interação que a web disponibiliza hoje em dia? @dercy seria um perfil revolucionário.

Colaborou neste post: @carolinamendes