A palavra capital vem do latim capitale (derivado de capitalis) que vem do proto-indo-europeu kaput, que quer dizer "cabeça", em referência às cabeças de gado, antiga medida de riqueza.
Há tempos vivemos
em um mudo 110% capitalista, onde absolutamente tudo que se faz, deseja,
realiza, escolhe, projeta, propõe, sonha, depende do dinheiro.
Apesar de óbvia,
esta dependência do dinheiro provoca situações que nem sempre percebemos ter
sido culpa dele. As relações interpessoais estão viciadas pelo dinheiro e por
mais que se evite não conseguimos fugir. É interessante assistir pessoas que
passam a vida negando que precise dele para ser feliz ou apenas para viver
decentemente e no momento seguinte, em que consegue ter mais acesso a ele, muda
de conceito e passa a tê-lo como guia, como objetivo primário de vida. Em
contra partida, aqueles que um dia tiveram resmungam pelos cantos e alfinetam
os que estão em melhor situação. Como diz um amigo, estes são os "foi, era
e tinha".
Nada escapa da
dependência do dinheiro, nem mesmo relações mais desprovidas de interesse como
amizade, família, namoro e casamento. E pense bem antes de achar que falei
besteira, caso contrário vai tomar muita porrada da vida.
Não ache que estou
falando apenas do problema gerado pela falta do dinheiro. Quem tem também passa
aperto, e isto gera um impasse: Melhor com ele ou sem ele? Claro, com ele. Mas
não se iluda achando que isto resolve seus problemas, porque outros serão
criados, e nem sempre serão mais fácies de gerenciar do que aqueles que
acompanham a falta do dinheiro.
Pense bem nas
situações absurdas em que o dinheiro é pré-requisito nos dias de hoje: Ele
define quantos filhos você pode ter.
A solução para
estes impasses eu não tenho. E se tivesse não contaria, venderia, afinal de
contas tudo depende de dinheiro.