quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Apple sem Steve Jobs = ??



Muito se especula a respeito do futuro da Apple, caso Steve Jobs deixe a empresa, seja para se aposentar ou por motivos de saúde. Este segundo vem assombrando os fãs da empresa e principalmente o mercado acionário há algum tempo (hoje mesmo a empresa anunciou que Jobs não participará do próximo Macwolrd que acontece em Janeiro).

O que mais me chama a atenção neste processo é a sensação que o mercado tem de que a empresa é incapaz de sobreviver sem seu fundador e atual presidente.

Vamos pensar no assunto: A história mostrou que a presença de Jobs dentro da Apple faz toda a diferença, disso ninguém discorda. Se analisarmos o período pós iMac então, isto fica ainda mais claro. Ele pegou a Apple desacreditada, sem grandes planos para o futuro e a tornou definitivamente em uma das mais admiradas empresas de tecnologia do mundo, uma das poucas em que seus clientes são acima de tudo fãs, ou seja, eles aguardam ansiosamente seus lançamentos e consomem sem questionar ou testar, apenas pelo vício e pela certeza de um bom e inovador produto.

Mas será mesmo que Steve Jobs não ensinou nada aos seus colaboradores? Será que suas idéias não inspiraram nenhuma jovem mente que lá trabalha? Será que ele não tem nenhum grande parceiro em suas idéias que seria capaz de dar continuidade ao processo de evolução dos produtos da empresa?

Se recorrermos novamente à história, vamos achar exemplos de grandes empresas que sobreviveram aos seus geniais fundadores. Uma delas é a GE, fundada por ninguém menos que Thomas Edison e que após 116 anos, duas grandes guerras, depressões econômicas e diversos presidentes e diretores, continua sendo uma potência em constante evolução.
Outro exemplo vem do mesmo ramo da Apple, a IBM. Esta fundada em 1911, também passou pelos mesmos obstáculos da GE e precisou se reinventar várias vezes devido ao mercado em que atua. Recentemente (nos últimos 10 anos), passou de uma das maiores fabricantes de hardware do mundo para uma das maiores fornecedoras de serviços de tecnologia. E não ache que é fácil fazer isto em uma empresa que está presente em mais de 160 países.

Existem diversos outros exemplos, mas acho que estes dois ilustram o que estou querendo dizer: Não vejo porque a Apple não sobreviveria à Steve Jobs.
É indiscutível a falta que ele faria, assim como o resultado de novos projetos seria uma incógnita, mas daí para simplesmente não ter solução??

Mas não podemos nos esquecer de um dos pontos mais delicados: o mercado será impiedoso, suas ações irão despencar e os diretores remanescentes terão de agir rápido para provar que Jobs é substituível, mesmo que não inteiramente, mas que existe vida na empresa após sua saída.

E você, fã de carteirinha da Apple, o que acha disso tudo?

3 comentários:

Anônimo disse...

A apple nao vai sumir. A esperanca eh q Jobs crie um iPhone multidimensional pra gente aposentar de vez os mediuns do mundo.

Christofer Magalhães Castro disse...

Mas antes, o tio Bil, irá patentear os médiuns e os mundos, tudo para a MICOsoft!

Christofer Magalhães Castro disse...

Jovens com cabeças geniais têm aos montes. Mas, pessoas que estão em um cargo de chefia e, que morrem de medo de largar o osso, têm mais!