Para aqueles que ainda duvidam de que o país vive um momento especial em termos de crescimento econômico e visibilidade no exterior, uma notícia veiculada esta semana deve servir de argumento para que passem a acreditar.
A Inbev, que nasceu da fusão da nossa Ambev (Skol, Antártica, Brahma, etc) com a belga Interbrew, mas que é comandada puramente por brasileiros, fez uma oferta bilionária de compra pela Anheuser-Busch, dona da Budweiser, que é a cerveja mais consumida no mundo, além de ser um ícone do capitalismo americano.
Bom, porque esta notícia aborreceria nosso querido jornalista? Simples, ela mostra que nosso País não é tão ruim e deplorável como ele prega. Os americanos estão se organizando para tentar impedir a venda de sua cervejaria a todo custo. Tem até um site pedindo assinaturas – www.saveab.com – foram quase 13mil em menos de 24 horas. O que os donos do movimento não perceberam é que a Anheuser-Busch está sendo vítima do agressivo capitalismo criado por eles mesmos. Ou seja, não adianta muito o apelo emocional pela defesa de um símbolo nacional. O que interessa são as cifras, e são nelas que os donos da cervejaria, que tem o homem mais rico do mundo (Warren Buffett) como seu maior acionista individual, estão de olho.
Pois é Diogo, você pode não concordar comigo, mas eu como brasileiro estou adorando ver a maior potência econômica do mundo se movimentando para se defender do poder de fogo intelectual e econômico do meu país, pois mesmo a Inbev tendo sócios belgas, o mentor de tudo isso é um brasileiro chamado Jorge Paulo Lemann, o maior acionista da Inbev.
Além do caso Inbev, eu posso citar outros puramente brasileiros, como o Grupo Gerdau que tem hoje metade de sua receita gerada fora do país, boa parte dela nos EUA. Esta semana também foi anunciada uma parceria entre a Politec, uma das principais fabricantes de software do país, e a Mitsubishi, o maior conglomerado empresarial do Japão. A Politec será fornecedora de soluções de TI para todas as empresas do grupo no mundo inteiro.
Existem diversos outros exemplos que mostram a força do nosso país em relação ao resto do mundo, mesmo diante das grandes potências. Se nossos políticos não atrapalharem muito, e neste setor eu estou completamente de acordo com o Diogo, nosso país poderá se tornar uma grande potência. Se eu citar o setor de gás, petróleo e combustíveis renováveis, aí conta fica ainda mais favorável para o Brasil.
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